15/04/2010

Vagas para costureiras cadeirantes para o combate das alergias

Recebi este release em meu e-mai e estou divulgando esta iniciativa, muito boa por sinal. Eventualmente tenho crises alérgicas e entendo o quanto este trabalho representa.


Após a  inauguração do mais novo posto do projeto Brasil Sem Alergia na Cruz Vermelha, na Praça da Cruz Vermelha no10, para atendimento médico gratuito e realização dos testes alérgicos, a Instituição iniciou uma Cooperativa com costureiras deficientes físicas, usuárias de cadeiras de rodas, que irão desenvolver a forração de colchões e travesseiros para aumentar a proteção contra inúmeros tipos de alergia.

 A Cruz Vermelha já está recebendo currículos para o cadastramento das candidatas e realizará em breve entrevistas para a escolha das profissionais, que precisam ter alguma experiência com costuras. Serão selecionadas, no início,  20 costureiras para compor a equipe da Cooperativa e as interessadas já podem ligar no telefone 21 2508-9090, ir pessoalmente, ou  por representante ,na sede da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro,  aonde receberão maiores informações sobre o cadastramento dos currículos.

Juntos, os médicos do projeto e equipe da Cruz Vermelha realizarão treinamentos com as costureiras cadeirantes, que serão capacitadas para desenvolver a forração dos colchões e travesseiros, de forma apropriada para a prevenção dos processos alérgicos, utilizando vulcanapa impermeável.

A forração do colchão e travesseiro, com material impermeável,  é muito importante no controle do ambiente e auxilia de forma significativa no combate das alergias, pois forma uma barreira entre as vias aéreas respiratórias e os ácaros.

Esse é um dos aspectos de maior importância na prevenção dos processos alérgicos, pois é na cama que passamos um terço de nossas vidas e ,dormindo, descamamos uma grande quantidade de pele. Essa pele se instala nos colchões e travesseiros, fornecendo queratina, o principal alimento dos ácaros, fator preponderante para a proliferação desses grandes causadores das alergias.

"Com a multiplicação desses organismos microscópicos, há uma piora sensível dos quadros de alergias, pois as fezes desses animais são depositadas nos colchões e travesseiros, aumentando os níveis dos fatores alergênicos. Além disso, paralelo ao crescimento desordenado dos ácaros há também a produção de mofo, sendo este, outro grande vilão para o desencadeamento dos processos alérgicos de todo tipo", informa o médico da Cruz Vermelha, Dr Marcello Bossois, idealizador da iniciativa.

O material desenvolvido pelas costureiras será oferecido, inicialmente, a baixo custo para os pacientes que forem atendidos gratuitamente pela equipe do Brasil Sem Alergia, todas as terças de 08h às 18h, depois de marcarem suas consultas pelo telefone 2652-2175. Posteriormente, haverá doações dos materiais produzidos, para uma parcela dos pacientes, após passarem por uma análise dos assistentes sociais da Instituição.            

Dessa forma, a Cruz Vermelha, em conjunto com o Brasil Sem Alergia ,irá oferecer essa ótima oportunidade de inserção no mercado de trabalho, para pessoas com deficiência e ajudará ainda mais aqueles que sofrem de alergias no Rio de Janeiro, que hoje representam 35% da população do Estado. O objetivo é promover a qualificação profissional, além de gerar emprego e levar uma maior conscientização popular sobre a prevenção e melhoria de vida para os que sofrem constantemente com quadros alérgicos.    
          

Igor Bahiense - Assessor do Projeto Brasil Sem Alergia - Cruz Vermelha
email: alergiahormonal@gmail.com
Endereço da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro - 
Praça da Cruz Vermelha número 10, Centro, Rio de Janeiro - RJ

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