28/08/2008

Na China existe censuranet

Esses dias li na FOLHA que a China tem 100 milhões de BLOGS, mas o comércio eletrônico é extremamente fraco. Isso é de certa forma um paradoxo, considerando que lá eles reunem o maior número de usuários no mundo --253 milhões.

O motivo?
Internet censurada e monitorada pelo governo. Ninguém pode colocar a boca no trambone! - o que acaba refletindo nas relações de negócios virtuais. Não existe confiança para o chinês realizar transações bancárias, para expor seu documento online e por aí vai.

Além disso, 68% dos internautas têm menos de 30 anos, e o poder de compra é pequeno. Dos usuários que não são estudantes, apenas 6% tem renda maior do que 5.000 yuans (R$ 1.300) por mês.

O resultado?
A chinesada acaba emigrando para outros países, em busca de novas oportunidades, invadindo espaço de outros países e aqui não é diferente. Imagina só se fôssemos xenofóbicos...
O novo "Promocenter, Stand center", que acabou de ser inaugurado na av Paulista, é mais um reduto dos chineses, você anda por lá e até parece que você foi pra China. Eles falam rápido e de um jeito que parece que estão brigando. Sempre que passo por um lugar parecido tenho a impressão de que estão dizendo "vem idiota, vem comprar", ou algo do tipo.

Bom, deixando as minhas impressões sobre o comportament0 cordial dos vendedores chineses do Stand Center à parte....O que seria de nós sem poder comprar máquinas fotográficas mais baratas, pen drives, ipods e etc? É, a chinesada está aqui e pouco se lixando para essa coisa de comércio eletrônico. O que eles querem é ganhar dinheiro vendendo eletrônicos.

20/08/2008

O jornalista 2.0 - um novo profissional

Diante desta nova fase da internet, já tida como a II bolha, também começa haver uma revolução entre as profissões.

Aquele profissional arcaico, extremamente conservador e fechado às novas experiências perde espaço para os que possuem características como inovação, ousadia e flexibilidade às mudanças que este ambiente propicia.

Tratarei de um post especial para falar a respeito de algumas das novas profissões que seguem nesta linha e que ainda carecem de pessoas qualificadas para executá-las, mas desta vez vou tratar do jornalista 2.0.

Durante a aula de Comunicação Empresarial na facu, maioria dos alunos saia da sala, demonstrando total desinteresse pelo assunto. Os jornalistas de “verdade” daquela época, e que inclusive não faz muito tempo, eram aqueles que trabalhavam nas redações dos principais jornais da cidade. Quem demonstrava interesse pelo lado da assessoria de imprensa era de certa forma, discriminado. Hoje o jornalista que segue esta linha de raciocínio, especializado só em impresso, só em tv, só em rádio, ou melhor, em só uma COISA, está fadado à estagnação.

As melhores oportunidades serão daqueles que conseguirem enxergar todas as relações da comunicação de forma integrada.

Estive no último evento do Café com Internet em SP, promovido pela WBI e que na ocasião foi discutido sobre e-mail marketing e o SEO. Lá o palestrante disse que para um site conseguir ser bem posicionado nos mecanismos de busca ele precisa de alguns elementos, como por exemplo, programação tabless utilizando as palavras-chaves mais buscadas (após conferência no Google Trends), indicação do seu site em site de terceiros com conteúdo relevante – o que aumenta a sua popularidade e, além disso, um outro elemento que precisa estar alinhado, que é o trabalho da assessoria de imprensa. Logicamente o que um jornalista mais deseja é que a informação que ele deposita em um site seja acessada, quer seja em uma revista virtual, jornal, ou site corporativo. Neste momento a assessoria de imprensa tem papel fundamental para disseminar a notícia, artigo, entrevista, release, etc em outros veículos de interesse. Quem acredita que aquele conteúdo recebido tem relevância, publica mesmo, sem dó. E o que isso gera? Gera reprodução do conteúdo com a fonte e consequentemente link para o seu site. Lembre-se, quanto mais sites relevantes estiverem apontando o seu site, melhor posicionado ele fica.

Neste momento fiquei satisfeita, pois a minha experiência permite que eu mesma atualize o site que estou fazendo e que eu mesma depois construa releases e os envie aos canais de interesse para que o meu site fique mais conhecido. Neste momento me pergunto, e quem não tem a mínima idéia do que é este trabalho de assessoria de imprensa?

Falei de assessoria apenas para dar uma idéia de como as coisas funcionam. Por incrível que pareça, ainda existem jornalistas por aí que não têm a mínima noção de como administrar um site de notícias. Ele não sabe que existe um administrador de conteúdo e que para isso basta preencher os espaços e dar um OK, enviar, ou algo do tipo para o conteúdo subir...Ele nunca fez isso e nunca se interessou por isso. E falar sobre otimização do site para canais de busca? Ele vai perguntar se estamos falando em outra língua. Não sou programadora (ainda, rsrsrs), mas pelo menos sei o que é e tenho condições de exigir que um site seja construído sobre estes moldes e trabalhar de maneira conjunta com os desenvolvedores, levantando as palavras-chaves, construindo o conteúdo em ordem de relevância e ainda colaborando na arquitetura da informação.

É aí que me pergunto: se a pessoa NEM SABE QUE EXISTE E NUNCA OUVIU FALAR A RESPEITO desta nova maneira de tratar um canal de informação, que favorece que a notícia seja mais facilmente localizada nos canais de busca, quem dirá contratar alguém para que faça isso?!

Peço que meus amigos jornalistas não se revoltem, rsrsrs Mas, com exceção daqueles que cobrem o caderno de tecnologia e que sabem o que é SEO e os da nova geração, muitos deles já contratados pelos grandes portais, posso dizer com convicção que grande parte daquela “geração da máquina de escrever” perderá espaço para estes profissionais que pensam em comunicação de uma maneira mais GLOBAL, mais adiantada e digitalizada.

Depois falo um pouco mais sobre este novo jornalista 2.0.

15/08/2008

A era do Socialcast


Lembro da época da faculdade, broadcast pra cá, pra lá.... Há vários bons anos, tudo girava em torno da mídia tradicional.

Hoje o cenário está mudando e estamos vivendo uma nova fase. Tudo isso graças à Internet e às inúmeras facilidades para se adquirir um computador, que até então faziam parte da realidade das classes A e B. As pessoas começaram sentir o poder da expressão e que bastava uma conexão na internet para falar e gritar para o mundo. Hoje, quem não pode comprar um computador, mesmo que facilitado em 24 vezes, recorre à uma lan house e gasta o tempo e o dinheiro que pode.

Como conseqüência desta revolução digital, o internauta percebeu que não precisa mais de intermediações. Basta ter iniciativa, conexão, um computador e pronto! Ele pode tudo!

Li na Carta Capital desta semana, o Marcelo Coutinho, do IBOPE, dizer que estamos na era do Socialcast, que pelo visto ainda vai dar o que falar. O novo termo significa "interação de conteúdos". Segundo pesquisa da DataFolha, hoje 11% dos internautas estão postando comentários em notícias. Em 2007, eram apenas 3%.

A real disso tudo é que todos podem ser jornalistas. Podem conseguir até mais furos de reportagem do que os próprios jornais. As possibilidades são inúmeras, bastando que a pessoa esteja no local dos fatos. Isso já pudemos acompanhar em alguns acidentes passados, como no caso da TAM, do WTC, etc, dentre outros.

E, ao contrário do que os meus coleguinhas de profissão pensam não vejo problema nenhum nisso. Quanto mais informação, desde que verdadeira e consistente, melhor. Sou completamente a favor da comunicação, independente do meio e do autor em questão.

A maioria reclama porque tem medo do desemprego, mas os mais fortes e os jornalistas 2.0 sempre sobrevivem, kkkkk

No próximo post eu escrevo quais as características deste novo profissional - o Jornalista 2.0.

13/08/2008

Web 2.0 e afins


Mesmo que eu tenha criado este BLOG, A jornalista 2.0, não quer dizer que eu domine absolutamente tudo que envolve este mundo WEB. Após ouvir alguns termos em uma das aulas do curso, até então desconhecidos por mim, fui pesquisar...

Acredito que por aqui também passarão outras pessoas leigas, que ficarão se perguntando, 2.0, como assim? Minha mãe mesmo será uma delas, rsrs

Então minha mãe querida, este post é dedicado a você:

Tentando explicar de uma maneira mais prática, esse termo Web 2.0 surgiu para descrever a segunda geração da World Wide Web -tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo. Como? Por meio de upload de conteúdo (upload é o contrário de download, ta mãe?), pelas comunidades, que fazem parte destes sites todos de relacionamento: Orkut, Myspace, Gazzag, etc.

A definição mais simples que encontrei sobre esse papo de web 2.0 e a melhor para eu explicar pra quem não tem a mínima idéia do que é, foi a do Guilherme Felitti, coleguinha de profissão, repórter do IDG NOW e mestrando em web 2.0

“Web 2.0 usa a web como plataforma de socialização e interação entre usuários graças ao compartilhamento e criação conjunta de conteúdo.”

Confira um glossário da Web 2.0 elaborado pela Folha de S.Paulo

AdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado

Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de "JavaScript e XML assíncrono") uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web

Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente

Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda

RSS: Abreviação de "really simple syndication" [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias "push" --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo

Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade

Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

Mãe, se depois tiver alguma dúvida, me pergunte que eu prometo explicar direitinho,rs

Você sabia que o mouse tem um pai?















Aí que tá!

Tem coisas na vida que a gente simplesmente usa e nunca paramos pra pensar da onde surgiram, quem inventou. Isso serve pra uma cama, um sapato que usamos pra andar por aí, um vaso sanitário, rs ... ou seja, objetos e coisas, muitas vezes vinculadas às nossas necessidades diárias que, por outro lado, nunca paramos para dar mta importância...quem dirá seu histórico?

Ao mesmo tempo me pergunto: que diferença faz eu saber quem inventou tudo isso que citei de exemplo? hahahahhahaha

Foi assim que me questionei quando li a chamada abaixo NA FOLHA:

"Jamais ganhei muito dinheiro com ele", desabafa "pai" do mouse, 40 anos após a criação

Primeiro pensei, nossa, o mouse tem um pai. É verdade, mas como assim não ganhou dinheiro? Como que algo tão importante, que hoje não me vejo sem, não teve o seu devido reconhecimento?rs

Esses dias no meu trabalho veio o rapaz do financeiro me mostrar uns relatórios. Ele fez tudo usando atalhos no teclado e em nenhum momento usou o mouse como recurso. Olhei aquilo e fiquei perplexa. Pensei, meu deus, ainda bem que existe o mouse, senão eu estaria perdida, hahahha

O legal é que agora já tenho a quem agradecer. Muito obrigada pela invenção senhor Douglas. Se não fosse o sr, eu estaria literalmente perdida, rsrsrs

Ao mesmo tempo fiquei chateada e pensei, poxa, COITADO ele podia ter ganhado um bom dinheiro, afinal, o que seria de mim e de mais um monte de gente que vai ler isso AQUI sem a axistência do mouse?

PROPONHO QUE FAÇAMOS uma campanha pro sr Douglas na net, que é o seguinte:
Cada pessoa que hoje se sente grata por utilizar o mouse em seu dia-a-dia, deve agradecê-lo doando 1 dolar. Atualmente com 83 anos, com certeza ele ganharia muito mais dinheiro do que hoje lamenta por não ter ganhado naquela época.


10/08/2008

Eu no Carreirasolo

Bom, já tem um tempinho, mas neste link vocês poderão conhecer um pouco do meu trabalho e como essa coisa de webwriter, começou.

http://carreirasolo.org/galerasolo/renata-lopes-jornalista



Origem do BLOG

Quando esse papo de Blog começou, achei que era modismo e coisa de gente que precisava de um local para desabafar, como acontecia nos diários das adolescentes antigamente. O tempo foi passando e hoje é sinônimo de vitrine pessoal. As pessoas escrevem e expõem suas opiniões para o mundo e, não importa o que elas escrevam, sempre terá alguém para ler, odiar ou gostar.

Cá entre nós, este formato "lingüiça", que a gente vai escrevendo e todo o conteúdo vai descendo, nunca me agradou muito muito, mas vejo que ter um blog nos dias de hoje se tornou algo imprescindível. Fiz uma página no Google Page Creator ( trikalopes.googlepages.com) há alguns vários anos, mas espero que este novo espaço receba muito mais visitas do que este meu primeiro ensaio.

Ainda falando de BLOG, comecei a fazer na ESPM o curso de "Ações Inovadoras no Ambiente/ meio (não lembro direito) Digital" e a primeira coisa que o GIL disse foi, "hoje uma pessoa sem BLOG é o mesmo que uma pessoa sem RG". Na hora me desesperei e pensei, ixe, ta na hora de parar de procrastinar e criar um rápido, pois o tempo passou e BLOG ganhou força. Tá cheio de BLOG inútil por aí, mas outros com conteúdo rico e de utilidade. Aqui procurarei tratar o meio termo.

Na aula ele também disse que 120 mil BLOG são criados a cada dia e agora está sendo a minha vez.

Seja bem-vindo (a) !
( escreve-se com hífen mesmo, porque não aguento mais entrar em supermercados e ler Bem Vindo sem hífen)