27/11/2008

Rede Social para pessoas bonitas: que tal?


A rede social "Beautifulpeople.net", criado em 2002 na Dinamarca, será lançado em breve na Itália. Uma particularidade desta rede é que só aceita pessoas "bonitas" em sua base.


Como tudo o que estoura lá fora, por mais que demore um pouco, deve chegar ao Brasil também em um futuro próximo. Abaixo seguem algumas etapas pelas quais você precisará passar caso tenha a intenção de cadastrar seu perfil:


  • o primeiro é enviar uma foto para o site;
  • a imagem será avaliada entre os membros, que seguirão alguns critérios de beleza para a aprová-la;
  • os usuários decidirão se o candidato está ou não apto a continuar na rede.

Estou vendo que não será uma rede social de quem é de fato bonito ou feio, mas sim, de quem sabe ou não utilizar o photoshop, rsrs

26/11/2008

87% usam internet no trabalho para fins pessoais


Uma pesquisa realizada pelo Instituto Qualibest indica que 87% dos brasileiros com emprego usam a rede no trabalho para fins pessoais. Este dado foi divulgado em matéria produzida pelo jornal Folha de S.P. “ A lista segue com pesquisas em sites de busca (63%), acesso a sites de notícia (58%) e "internet banking" (52%). Apenas 6% afirmaram que usam jogos na internet do trabalho e 17% dizem usar a rede para baixar músicas. A pesquisa não questionou o acesso a conteúdo adulto”.

A internet está aí para facilitar a nossa vida. Um destes exemplos são os bancos online. Por eles podemos pagar contas, transferir dinheiro, realizar depósitos, dentre outras transações. Graças à tecnologia, podemos poupar algumas horas nas agências bancárias. O que mais me chama a atenção é que algumas empresas, ainda assim, insistem em limitar o acesso à rede para fins pessoais no ambiente profissional. Estas preferem que o colaborador almoce rápido, dirija-se à agência física e fique ali plantado, enquanto já poderia ter realizado tudo isso online, em poucos minutos e já voltado a trabalhar.

Empregos, em sua maioria de CLT, exige que o funcionário chegue no horário estabelecido, com no máximo uns 15 minutos de atraso, bata cartão, sente, trabalhe, levante, bata o cartão, vá almoçar, volte, bata o cartão, trabalhe, bata o cartão (na maioria das vezes sem hora para sair,) e vá para a casa.
Preferem que o funcionário seja um robô, um ser não pensante que está ali apenas para executar tarefas pré-estabelecidas. Se o funcionário não pode sair do emprego em horário de expediente para resolver questões pessoais, exceto ir ao médico, como acontece em muitos casos, nada mais justo do que permitir que ele no mínimo possa checar suas mensagens pessoais, ler notícias e acessar o site do banco. Permitir acesso a redes sociais já é pedir muito, eu sei,mas pelo menos acesso aos sites das categorias citadas já seria alguma coisa. Depois exigem que o funcionário inove, crie, mas sinceramente não sei como um funcionário alienado, que está proibido de saber o que tem de notícia correndo pelo mundo, pode ter seu processo criativo aguçado. Nunca aconteceu, comigo, por exemplo, de ficar olhando para a intranet e ter aquele super insight e com você, já aconteceu?

19/11/2008

Dicas relacionadas à comunicação/ internet - parte 2

PESSOAS

O que vale na rede é o capital social, o prestígio que a pessoa tem em uma determinada comunidade e seu poder de interação com os demais.

P.R 2.0

Hoje o release começou a ser direcionado direto para os consumidores comuns e não apenas para os jornalistas. “ Queremos ter o mesmo tratamento de um colunista do Waall Street Journal”.

A assessoria de imprensa não se resume à assessoria de antigamente. Ela deve ir além e servir de consultoria para seu cliente. Desta forma poderá direciona-lo para onde pretendem de acordo com os objetivos do assessorado.

As assessorias de imprensa precisam pensar de maneira integrada e não oferecer um mero release, ela pode criar vídeos e disponibilizar na sala de imprensa, relatórios estatísticos, apresentações em power point, ou seja, tudo o que for possível e que sirva de ferramenta para ampliar a informação do jornalista sobre seu cliente. O relase de hoje deve agregar link de interesse para pesquisa, contatos, comunidades e fóruns relevantes, bem como vídeo e tudo mais que este meio digital possa oferecer.

Em meio a crise, o que fazer?

Deve-se criar um, comitê de crise. Este deverá ter como integrante o presidente, o assessor de imprensa, o executivo da internet e o advogado.

Posteriormente lançar novos conteúdos, com teor positivo e dissipa-lo na internet a fim de que este conteúdo ganhe espaço em sites diversos e colabore para que o conteúdo negativo comece a ir para baixo, perdendo as primeiras posições nos sites de busca. ( geralmente os internautas visitam até a 3 página do canal de busca)

O monitoramento neste caso é de grande importância e deve ser feito após 2 horas, depois 8 horas e 20 horas em média.

A intenção é lançar novidades para que o assunto que gerou ruído seja esquecido. Mas, mesmo assim corre o risco de que este volte à tona. O que fazer neste caso?

Compra de link patrocinado é um bom caminho, pois usando algumas palavras-chaves pode-se chegar até o público de interesse e deixar explícita a versão real dos fatos. Montando uma estratégia de neutralização dos post, aliada à uma versão oficial da empresa visando a comunicação direta, ex “ Veja neste link e versão oficial”;

É papel da assessoria de comunicação realizar algumas ações em nome do cliente afim de buscar mais interação com os blogs;

Outra recomendação é providenciar em até 12 horas no máximo a ação com os porta-vozes da empresa, com os formadores de opinião, da mídia e de blogs e fóruns expressivos.

Se for necessário, a assessoria pode instruir seu cliente à abertura de espaço para discutir abertamente a questão. Desta maneira estará proporcionando mais transparência corporativa e diálogo com o mercado.

É importante separar o joio do trigo e saber distinguir um comentário ofensivo que possa gerar crise a curto ou longo prazo de um comentário mais “ligth”, não passível de muita repercussão, pois não tem como esperar que se falem bem de uma marca o tempo todo. A assessoria de
imprensa, em parceria com a assessoria deve saber avaliar o que há de nocivo neste meio.

Outro interessante meio de comunicação que serve de instrumento para a assessoria são os vídeos. São de baixo custo e podem, sem muitos recursos, passar a mensagem que o seu cliente objetiva transmitir. Neste caso os recursos visuais são menos relevantes, uma vez que o que vale é o ineditismo.

COMUNIDADES/ BLOGS

O que vale não se resume à audiência de um blog ou comunidade e sim o conteúdo. Se é relevante ou não. Um conteúdo rico será responsável por reter a sua audiência. Os visitantes da sua comunidade ou blog recomendarão para conhecidos e quando for ver o boca-a-boca já estará acontecendo.

Um dos instrumentos mais importantes do blog é a transparência pois o leitor não é bobo e sabe quando está sendo enganado. Outro é a agilidade nas respostas, pois demonstra consideração com o seu visitante/ leitor.

Se tratando de BLOG corporativo, o ideal é responder ao consumidor com a assinatura enquanto funcionário da empresa, pois dá credibilidade e o público percebe que está sendo amparado por alguém. Simplesmente assinando com o nome da empresa remete à algo frio e menos consistente.

CURIOSIDADES

  • No primeiro dia o Obama já tinha 35 mil seguidores no Twitter
  • Conseguiu juntar 500 mil dólares apenas em 1 dia de doações feitas pela internet
  • 25% do faturamento da Tecnisa é proveniente de vendas virtuais e para eles a internet não é um meio de comunicação e sim ponto de venda.
  • A cada dia 500 mil pessoas entram na internet pela I vez
  • 94% dos SMS são lidos
  • Em um ano 180 gigabytes de conteúdo foram publicados na internet – o suficiente para ir da Terra ao Sol 2 vezes e voltar.O wikipedia tem hoje 10 milhões de verbetes

18/11/2008

Comunique-se e Maxpress que se cuidem


Participei de um evento esses dias e fiquei muito otimista quando soube que existirá outra alternativa além do Maxpress e Comunique-se. Para quem é jornalista ou assessor de imprensa, sabe muito bem do que estou falando,rs Ambos são úteis e melhor do que nada quando o assessor de imprensa precisa criar uma estratégia de comunicação para divulgar seu cliente, ainda mais se for fora de seu estado de atuação, lá no nordeste, para alguns jornais e editorias específicas, por exemplo. Tá certo que neste meio jornalístico, os coleguinhas costumam mudar muito de emprego, com isso nem sempre o mailing está atualizado. Entretanto, ambos se matam para deixar sua base atualizada.

Do outro lado estão os jornalistas que geralmente têm suas caixas postais entupidas de releases e mensagens com sugestões de pauta que nada tem haver com a editoria que cobrem. Eu por exemplo, tenho uma revista online de fitness. Fiz a besteira de me cadastrar nos dois para receber novidades das assessorias com clientes do segmento, mas não existia a categoria Fitness. Lá fui eu cadastrar a Treino Total em esportes. Resultado: uma avalanche de releases de asssuntos totalmente desinteressantes para mim e para o meu veículo de comunicação: futebol, hipismo, iatismo, isso quando não vêm sugestões de pautas de moda ou sobre lançamentos de acessórios automotivos. Pedi, tanto para o Maxpress quanto para o Comunique-se o meu descadastro, mas até hoje tenho recebido e-mails contendo mensagens deste tipo.

Está certo que ambos cumprem seu papel de fornecer o mailing e quem faz o uso indevido é a assessoria. Realizam a busca e o que vier, sem qualquer análise, servirá de ponte entre a sugestão de pauta e o jornalista. Às vezes funciona, em outras, só traz chateação e é isso que diferencia a boa da má assessoria de imprensa e dos profissionais que fazem parte dela.

A boa notícia é que uma jovem de apenas 24 anos, Fernanda Lara buscou ir além e utilizar as ferramentas web 2.0 para inovar e trazer o que há de melhor para facilitar esta ponte entre o assessor e o jornalista. É o Gater List, que será lançado amanhã, dia 19 de novembro. No intervalo do evento fui conversar com sua idealizadora e fiquei feliz em saber que dentro de esportes terá a seção Fitness, Ufa! Logo entreguei meu cartão e pedi para ser cadastrada na nova ferramenta. O lançamento está bem próximo e por enquanto vocês podem conferir o que o GATER LIST promete acessando esta simpática apresentação .

17/11/2008

Dicas relacionadas à comunicação/ internet

Abaixo segue uma compilação das anotações que fiz durante o PR 2.0, promovido pela revista Bites na última semana.

A vontade aqui seria de colocar as aspas de quem disse o quê durante o evento, mas fui anotando, anotando, sem dizer quem “deu os nomes aos bois” e o que eu tenho é uma enorme vontade de compartilhar tudo isso com vocês. Espero que de alguma forma tenham utilidade.

GERAL

Nos dias de hoje, tudo pode ser editado, anúncios publicitários, vídeos, absolutamente tudo.

O socialcasting não acabará com o broadcasting. Mas a tendência é que um utilize o outro, mediante a utilidade, como no caso da Band que utilizou imagens no Youtube para ilustrar sua matéria quando presenciamos o caso do affair do Ronaldinho.

Estamos vivendo um uma era que não basta mais aquele padrão formatado, aquele planejamento para comunicar via rádio, jornal, temos que rever os velhos métodos e as melhores maneiras de comunicar para o mundo, pois tudo está ao acesso de todos. “Estamos no momento de reordenação e indexação de conteúdo”.

Os processos de formação de opinião estão mudando e os jornais estão virando ruído de fundo. Os adolescentes, por exemplo, costumam usar internet e ao mesmo tempo mantêm a TV ligada, diferente de antes que a maioria sentava diante da TV e estava com a atenção exclusivamente voltada para isso. É comum que hoje em dia as pessoas se envolvam em diálogos simultâneos e como prender a atenção destas pessoas?

Um anúncio em página dupla de jornal não é mais o suficiente, é preciso encontrar outros meios.

Fora da internet o boca-a-boca se dissipa no ar, na internet não, pois os históricos ficam registrados. Os comentários ficam lá ao acesso de todos.

O que vale é o compartilhamento das informações na Rede. Ao invés de não usar, ofereça e se não der para oferecer, interaja, pois está havendo uma mudança de paradigma.

EMPRESAS

Hoje a maioria controla o acesso na internet e proíbe acesso às redes sociais, entretanto, é muito importante que a empresa busque diálogo na internet e se pronuncie diante dos fatos. O consumidor 2.0 reclama, pede e elogia para os demais, aí podemos colocar o exemplo do NESCAU tradicional que voltou a ser fabricado após perceberem que uma comunidade numerosa reclamava sobre a suspensão do produto e também tem o caso do Boticário, que teve um perfume novamente colocado em sua linha de produção após queixas dos consumidores.

Por isso as áreas de TI devem liberar o acesso às Redes Sociais para seus gestores de Comunicação. Desta forma podem se antecipar a fatos e a crises. Se não tiverem acesso, correm o risco de ficarem sabendo quando for tarde demais.

Não vale simplesmente controlar, a empresa precisa entender o que está havendo.

O que estão falando da sua marca e em quais canais?

Não existem mais segredos no mundo corporativo, a qualquer momento algo sigiloso pode vazar pela internet.

As empresas precisam tomar cuidado para não praticarem marketing de interrupção. O que está na internet está, não tem como “limpar” e impor como na época da ditadura. As pessoas falam entre si, unem-se pelo bem comum e compartilhar experiências tanto boas quanto ruins. Se a empresa pensa em coibir, é muito pior e é preciso que ela busque envolvimento. Não há espaço para controladores e se houver controle, perde-se a credibilidade.

O monitoramento do que estão falando sobre sua marca é necessário e deve ser feito periodicamente.

A empresa vive de relacionamentos com seus clientes.

Hoje um matrimônio sem diálogo é algo impensável e isso também vale para as empresas.

As empresas precisam passar pela barreira do medo e começar a dialogar com seus consumidores. Precisam cativá-los, entender seu lado.

É muito importante que a empresa abra um espaço na internet para seu consumidor propor e colaborar com novas idéias, aliás, por meio dele a empresa pode descobrir quais são seus verdadeiros anseios e lançar produtos e serviços de acordo com suas expectativas.

PESSOAS

Hoje o que vale na rede é o capital social, o prestígio que a pessoa tem em uma determinada comunidade e seu poder de interação com os demais.

****No próximo post continuarei com as anotações

12/11/2008

Fui vítima de uma ação PR 2.0

Foi uma experiência um tanto quanto curiosa e extremamente válida.

Eis que eu estava trabalhando e toca o meu celular, é o Wagner Fontoura, que conheci ontem e comentei sobre a minha numerosa comunidade de mulheres no Orkut. Justamente por isso ele entrou em contato e disse que no fim do dia preparariam uma ação em frente à Gazeta e que seria interessante eu passar por lá. Passou o cel para eu falar com uma pessoa que trabalha com ele e foi tudo muito rápido. A única coisa que entendi é que eu precisava estar às 17h30 em frente às conhecidas escadarias da Gazeta, na av Paulista.

Corri no trabalho e fui para lá ainda curiosa para saber o que era. Cheguei e estava havendo uma ação da Johnson & Johnson para promover o.b com stand-up para falar sobre os mitos que envolvem o uso do O.B, dentre eles que não tira a virgindade e que ele só vai sumir dentro do corpo da usuária, caso ela angula o produto, kkk Também falou sobre a mulherada que treina, que não há nada mais desagradável do que ir à academia com um absorvente grande e volumoso marcando a roupa, semelhante a uma necessarie, rsrsrs Depois fui convidad comedy. A atriz fez algumas piadasa a subir no palquinho que tinha ali. Eu em plena avenida Paulista em horário de pico, com mais 3 blogueiras cujo cenário eram pessoas passando e um vento absurdo batendo. Parecia que eu estava participando de uma propaganda de Shampoo.

Na sequencia nos direcionaram até onde tem o Café ali na Gazeta para um bate papo com a Dani Calabreza. Neste meio tempo também me deram um celular para registrar uma mensagem no Gengibre, que até então eu também nunca tinha feito.



No final recebi uma necessarie com O.B o suficiente para usar o ano inteiro, rsrsrs

Como eu disse, foi tudo muito rápido, caí lá meio que de pára-quedas, mas uma experiência diferente e inédita pra mim enquanto na posição de "formadora de opinião", mas fora do jornalismo. Fiz novas amizades e pude sentir na pele como é realizada uma ação PR 2.0. Assim estarei melhor preparada para as próximas enquanto representante de uma comunidade/rede social, ou então, já saberei como fazer algo parecido com os meus futuros clientes.

11/11/2008

Eu no Workshop PR 2.0, promovido pela BITES

Cheguei e foi curioso porque estou acostumada a ir a eventos deste tipo e ter aquela muvuca logo na entrada,rs

Olhei e achei estranho. Pensei: - Cadê as pessoas? rsrsrs

Perguntei na recepção e me direcionaram para o IV andar. Logo vi mais "coleguinhas de trabalho", peguei a minha credencial, tomei um suco que pensei que era de laranja, mas era de maracujá e arrumei um local para acompanhar as palestras.

O evento abriu com Manoel Fernandes, o publisher da Bites e logo na sequência Marcelo Coutinho, do IBOPE tomou a frente. Ele apresentou o case da FOX, muito interessante, mas no geral não vi nada de novo. Como fui no INTERCON e fiz um curso de extensão na ESPM que trataram do tema Redes Sociais, o que foi abordado não mudou muita coisa pra mim não. Imagino que para algumas "amigas jurássicas", que nunca nem participaram de uma rede social, sim.

Lá foi falado do case do NESCAU também que voltou a ser fabricado, na versão tradicional, após monitoramento de algumas comunidades que pediam o seu retorno.

Antes do almoço ainda tiveram as palestras do Edney Souza, da Pólvora (eu ja tinha visto outra palestra dele no curso que fiz) e do Gustavo Reis, gerente de mídia online da Tecnisa. "As pessoas estão comprando pela internet e isso não se resume a produtos baratos, livros". Foi o que ressaltou Gustavo, ao dizer que no dia 01/01/08 ocorreu a I venda da Tecnisa online. Foi uma pessoa que, lá do Japão, comprou uma casa em Mogi das Cruzes- SP sem nunca tê-la visto,  a não ser pela internet.

Eu esperava mais da palestra de Marco Barcellos, da Cisco e me entusiasmei pelas palestras que vieram na sequência (Engagement Marketing, de Marcos de Souza Aranha, sócio da IChimps, além da palestra de Alessandro Barbosa, sócio E-life). O Juliano Spyer falou sobre a campanha do Kassab e das estratégias de marketing online adotadas bastante curiosas, o Manoel voltou dando dicas de como gerenciar crises na web e tivemos encerramento com o pessoal da Prop Mkt TV, que mostrou o quanto é simples produzir um vídeo em pouquíssimos minutos.

Apesar da maioria passar pelo be-a-bá do web 2.0, dos exemplos das lan houses em favelas, da imagem/ slide, das nuvens das redes sociais, o saldo foi extremamente positivo pra mim e pude ampliar meu networking. Conheci os assessores de imprensa da Gatorade, da Power Plate e Techno GYM, (importantíssimos para o meu projeto www.treinototal.com.br) além da oportunidade de me apresentar ao Edney, Manoel e ao Wagner Fontoura, da Coworkers Midia. O mais bacana é ver que estou de ambos os lados: como assessora de imprensa podendo propagar tudo, o tempo todo e filtrar nesses canais web 2.0 que estão aí; e ainda como proprietária/evangelizadora de uma comunidade grandiosa no Orkut, hoje com mais de 20.000 mulheres que fazem academia, que é a "Sou Mulher e Amo Musculação" e que começa a despertar a curiosidade de algumas marcas ligadas ao segmento.

Pretendo participar de mais eventos deste tipo e nos próximos posts colocarei as anotações que fiz lá para compartilhar com vocês.

04/11/2008

Assessoria de imprensa na Era 2.0

Há alguns dias recebi a ligação de uma assessoria de imprensa, perguntando se poderiam me enviar um brinde, o famoso “jabá” (para quem não sabe, jabá é um presentinho que mandam para o jornalista, um agrado, para darem uma puxada de saco, na esperança de conseguir espaço para o cliente da assessoria no veículo de comunicação de interesse). Eu perguntei o que era, sinceramente não entendi direito, estava com pressa e respondi, tudo bem, o endereço é este.

Quando cheguei mais tarde e vi, tinham 6 envelopes iguais, dentro de cada um continha uma escumadeira, dessas de pegar comida. Não acreditei. Tenho dó do cliente desta assessoria de imprensa. Primeiro porque não procuraram saber se a minha revista eletrônica comportaria a pauta que estavam propondo, segundo porque simplesmente pegaram cada e-mail que acharam com o domínio @treinototal.com.br e enviaram um brinde. Acontece que esses e-mails são de colunistas, que estão espalhados pelo Brasil e não trabalham no escritório Treino Total. Conclusão: não rendeu matéria e ainda fiquei com meia dúzia de escumadeiras à toa – vou pedir para minha mãe distribuir entre as amigas dela, rs

A assessoria de imprensa sugere o brinde. O cliente providencia e paga por isso, com idéia de que o brinde está indo para o jornalista e para a editoria CORRETA, sem contar que o assessor acaba iludindo o cliente, fazendo-o acreditar que o envio será uma estratégia infalível e nada. Isso é puro desperdício. Sem contar que esse papo de “jabá” já anda meio ultrapassado. O jornalista fará que aquele release vire pauta apenas se o assunto de fato interessar. Não adianta ficar enviando presentinhos às redações, pois só rende notícia, nota, matéria, se o conteúdo for relevante.

Isso é prática de assessoria de imprensa ultrapassada, que não consegue reinventar seus métodos. Muitas assessorias de imprensa já tiveram sucesso há 30, 40 anos e não quer dizer que terão hoje, fazendo exatamente como faziam. Com isso, as assessorias de imprensa que conseguiram enxergar outras maneiras de trabalho, fugindo daqueles padrões engessados, conseguem ganhar espaço e reter seus clientes. O assessor de imprensa não é mais um mero disparador de releases, ele pensa estrategicamente, busca fazer comunicação de forma integrada e está constantemente em busca de novas ferramentas para levar a informação aos públicos de interesse, quer seja via jornal, quer seja por outros meios e isso inclui blogs, redes sociais, Twitter, dentre outros recursos oferecidos pela web 2.0.

Hoje o público está distribuído em diversas esferas e em enviar release para jornal, revista, tv, rádio é muito pouco dentro deste universo. Por isso precisamos ir onde o público está e isso vai muito além do que víamos há 15 anos. A internet está aí para revolucionar e se as milhares de assessorias de imprensa que existem seguirem aquele padrão antigo de trabalho, certamente ficarão ultrapassadas. O negócio é reiventar, buscar informação e reciclar as práticas para que o objetivo proposto seja satisfatoriamente atingido. Não digo que devemos eliminar totalmente os velhos métodos, mas devemos repensá-los.