18/12/2008

Outdoors X PeopleDoors


Achei muito interessante essa nova estratégia de publicidade.

Eu estava parada no carro aguardando o semáforo ficar verde para prosseguir rumo ao trabalho e fui abordada por uma entregadora do jornal Metro.

Quando ela veio até a janela reparei que vestia uma camiseta estampada com o logo do Ponto Frio .

Pensei, ela deve ter ganhado em alguma promoção da loja e decidiu usar para trabalhar, mas não. Observei os demais entregadores próximos e todos eles vestiam camisetas do Ponto Frio. Estavam praticamente uniformizados.

O interessante é que estão inovando e além da venda de espaço publicitário no jornal, também estão vendendo espaço nas pessoas que trabalham para o jornal. Hoje é na camiseta, daqui a pouco outra marca estará no boné, na calça e por aí vai.

Tudo para chamar a atenção, ousar e explorar outras maneiras de fazer propaganda, já que a Lei Cidade Limpa está aí. (“A repressora lei Cidade Limpa proibiu todo e qualquer tipo de propaganda externa, outdoors, cartazes, placas etc. e veio acompanhada com a tentativa de acabar com os gritos nas feiras livres, lei que acabou caindo por ser simplesmente impraticável e ainda em nome do silêncio, tentou proibir o uso de carros de som, todas essas proibições cumprem o objetivo de aumentar a repressão contra a população e sua manifestação”).

É correto? Não sei. O que sei é que conseguiu chamar a minha atenção.

16/12/2008

Rede social está servindo até para intimação judicial


>Depois de inúmeras tentativas fracassas de um advogado encontrar os réus em suas residências, ele decidiu mudar a estratégia de abordagem e utilizou como caminho o Facebook.

Tal fato ocorreu depois de uma autorização da corte australiana e talvez este seja o I caso de uma intimação realizada através de um site de relacionamentos.

Ao conceder a autorização, o juiz determinou que a intimação fosse enviada como um e-mail particular, para que outras pessoas que visitassem a página dela não pudessem ler seu conteúdo.

Daqui a pouco os perfis fakes serão a maioria, rs...

12/12/2008

O que um desenvolvedor de site e um mecânico têm em comum?



Uma das tarefas mais difíceis para um leigo é decidir quem contratar no momento que ele resolve ter o seu próprio site. Há quem pense que basta digitar “construção de site”, que uma infinidade de empresas desenvolvedoras aparecerão e pronto, resolvido, mas como em meio a tanta oferta, escolher aquela que de fato cumpra o papel de construir o seu site como se deve?

Vou explicar:

Quando uma pessoa decide ter um site na internet, é porque ela deseja compartilhar seu conteúdo com outras pessoas, quer seja uma empresa, uma escola, uma floricultura, independente do segmento. O site precisa ser encontrado pelos canais de busca, por parceiros, pelos possíveis clientes para gerar oportunidades. Acontece que infelizmente existem milhares de programadores que hoje têm feito como aprenderam há décadas, não se reciclaram, não estão seguindo a velocidade dos novos códigos. Resultado: o seu site não será encontrado, deixará de cumprir seu objetivo e você gastou grana à toa. No máximo servirá para ter o link impresso em seu cartão de visitas.

Desenvolvedores de sites precisam ser como consultores, devem auxiliar o cliente sobre as melhores ferramentas a serem utilizadas e a melhor maneira de apresentar isso na web. O problema é que quando a pessoa é leiga e paga pelo desenvolvimento de um site, está confiando no trabalho do profissional e nele deposita todas as suas fichas. É como, por exemplo, quando uma mulher (eu) vai a um mecânico. Chega lá e diz: - Meu carro quebrou e ele diz, tem que trocar a rebimboca da parafuseta e eu digo, ok. No máximo vou até outros para comparar se o problema é aquele mesmo e pronto. Afinal, quem sou eu para discutir com o mecânico? Não entendo nada mesmo e não vou discutir... Vejo acontecer o mesmo quando um leigo pede para uma pessoa fazer um site. Por mais que o desenvolvedor seja ruim, desatualizado e faça um site péssimo, ele se vende como o melhor de todos. Se ele quiser te enrolar e se você for leigo, ele vai conseguir!

Se ele desenvolve um site que as pessoas jamais encontrarão na internet ele pode dizer que a culpa é do dono do site, mas não é bem assim. O site por si só já está sendo feito para ser encontrado, então é obrigação de quem está desenvolvendo facilitar já na programação, para depois o dono do site dar continuidade com a missão de trocar links, banners, cadastrar em alguns canais de buscas e por aí vai.

Fiz o meu primeiro site com a indicação de uma amiga. ERREI FEIO. O dito cujo só me enrolou e depois ainda ficou boicotando os códigos-fontes e mesmo que os cedesse, o outro desenvolvedor nem teria o que fazer com aquilo. O segundo desenvolvedor que contratei se esforçava até, mas com o tempo vi que também errei. Fez um gerenciador de conteúdo cheio de bugs, vendeu a idéia de que o site teria todos os processos automatizados, mas depois fui ver que dependiam que eu os fizesse manualmente. Quase desisti do meu projeto até que decidi pesquisar, pesquisar e entender um pouco mais sobre isso.

Descobri que existem programadores e PROGRAMADORES. Os ultrapassados e os avançados. Os que simplesmente fazem e os que te auxiliam e mostram os melhores caminhos. Descobri que existe SEO (Search Engine Optimization) e seu site precisa ter no próprio código as palavras chaves do seu conteúdo. Descobri também que existe maneira de programar o site fora de tabelas (tableless), para que os robôs dos buscadores identifiquem com maior facilidade o conteúdo. Descobri que sites produzidos em FLASH de certa forma atrapalham que os canais de busca realizem a leitura do conteúdo e por aí vai. Fora que o seu site precisa ter RSS FEED, para outras pessoas assinarem e acompanharem as atualizações dele. Isso gerará fidelização dos leitores e é extremamente importante.

O problema é que são poucos os profissionais que dominam estes padrões e ferramentas. O profissional ou agência de criação de site precisam ser MUITO BONS e o bons saem caro.

Meu site está sendo refeito pela III vez e depois de muito penar estou no caminho certo e otimista. Espero que isto sirva de alerta para você que deseja ter um site de verdade na internet. Se a estrutura/programação do seu site estiver adequada e o conteúdo for relevante, tenha certeza de que será um sucesso!


Para ler mais sobre isso:

TABLELESS
SEO
WEBSTANDARDS
RSS FEED


02/12/2008

Cuidado com os vândalos 2.0


Têm notícias que lemos por aí e nem acreditamos!

Da mesma maneira que pessoas com boas intenções se reúnem na internet em prol do próximo, como por exemplo, para ajudar as vítimas de SC, existem aquelas que buscam a internet para fazer baderna no mundo real, como no caso ocorrido com uma jovem britânica que teve a mansão de seus pais invadida e destruída após anunciar sua festa de aniversário na rede de relacionamentos Facebook.

A aniversariante havia planejado uma grande festa, e convidou cerca de 100 amigos. Por meio do Facebook e mensagens de texto, a notícia se espalhou, chegando até o grupo identificado como Facebook Republican Army, e tem por hábito vasculhar redes sociais em busca de festas particulares para invadir.

Bêbados, os jovens invasores logo transformaram a grama do jardim em uma grande poça de lama. Móveis e cortinas foram queimados com cigarros, espelhos foram quebrados, plantas arrancadas de vasos e terra jogada sobre tapetes. Garrafas de cerveja e vodka espalhadas por tudo completavam a cena.

É, na internet, todo cuidado é pouco!

01/12/2008

Novas regras para call center passam a valer hoje


Finalmente alguma esperança surge a partir de mudanças decretadas pelo PROCON para os serviços de call centers, mas não se anime tanto porque este decreto é restrito para alguns segmentos, tais como: planos de saúde, companhias aéreas, telefonia fixa e móvel, TV por assinatura, financeiras, cartões de crédito, bancos, transporte terrestre interestadual e energia elétrica. O comércio e a indústria ficam de foram, bem como consulta de extrato (no caso dos bancos), venda de produtos e serviços.

Pegando gancho neste assunto, vou deixar o meu registro aqui enquanto CONSUMIDORA 2.0, rs

Semana passada liguei para a VIVO para obter mais informações quanto ao plano ViVO 3G. De praxe veio aquela música chata e eu aguardando.

Isso porque tem essa informação no site deles PACOTE VIVO ZAP:

  • Você pode solicitar a contratação de um dos pacotes Zap nas Lojas Vivo, na Central de Relacionamento Vivo através do *8486 (de qualquer celular Vivo) ou 1058 (de qualquer telefone fixo).

Depois de 15 minutos atendeu uma pessoa que transferiu a minha ligação para o departamento que cuida de PF. Aguardei mais uns 15 minutos e volta e meia surgia a atendente dizendo. “Senhora Renata? Só um minuto”.Que saco! Eu não agüentava mais...Bom, continuei na esperança de que algum ser humano me atendesse e desse informações sobre o que eu precisava. Demorava demais! Isso porque eu não liguei para cancelar a conta, liguei para saber quanto um serviço deles custava para, talvez, adquiri-lo. Mais 5 minutos de espera e pronto! Chegou a minha vez e a moça, pois não? Em que posso ajudá-la? Expliquei o motivo da minha ligação e ela respondeu que para eu saber quanto estava o plano do VIVO 3G, eu deveria me deslocar para uma das lojas, pra tirar uma senha e ficar lá “plantada” aguardando atendimento. Isso é ridículo! Respondi, então, será que precisava ter demorado tudo isso pra você me dar esta resposta? Porque logo a primeira atendente não tratou de dizer que via SAC não responderia a minha questão? Mas não, me fez ficar ali aguardando à toa. O engraçado é que quando o atendimento passa a impressão de ser bem sucedido eles dizem, aguarde a avaliação para a senhora dar uma nota quanto ao atendimento, mas ela não disse nada. Apenas, mais alguma pergunta? Obrigada e tenha uma boa noite! Mas eu sabia que viria a avaliação na seqüência. Não desliguei o telefone e fiquei ali aguardando, para dar aquela nota 0 muito bem dada. Será que isso vale de alguma coisa? Olha, não sei, mas que eu apertei aquele zero com gosto, eu apertei!

PRINCIPAIS MUDANÇAS

  • O pedido de cancelamento de um serviço terá que ser imediato, a partir do contato telefônico;
  • Ligação só pode ser transferida uma vez para outro atendente;
  • Opções “falar com um atendente” e “cancelamento de serviços” deverão constar no 1º menu;
  • Atendimento em até 1 minuto, exceto bancos, cujo limite é de 45 segundos, chegando a 90s em dias de pico (segundas-feiras e vésperas de feriado, por exemplo);
  • Ligações gratuitas para pedidos de informação, reclamações ou cancelamento de contrato;
  • Um único número deve atender um pacote de serviços, como telefone e internet;
  • Respostas às reclamações não podem exceder 5 dias úteis. Informações devem ser imediatas;
  • O consumidor tem direito de solicitar o histórico do seu pedido para acompanhar a solução;
  • As empresas terão que fornecer um número de protocolo da solicitação do consumidor;
  • Somente serão veiculadas mensagens publicitárias se o consumidor permitir;
  • O SAC deve funcionar 24 horas por dia, sete dias por semana;
  • Na espera pelo atendente, o consumidor não poderá ter sua ligação finalizada antes do contato ser realizado.

(fonte: Estadão)